01 dezembro, 2014

TÃO LONGE E TÃO PERTO

E faz hoje um ano que tudo começou (ou ontem. Foi um bocado a passagem de um dia para o outro).
E é a 1ª vez que o festejo. E é a 1ª vez que me acontece em condições normais. Ou seja, um namoro normal. Sim, é a 1ª vez que tenho um namoro normal. Que me sinta a namorada de alguém. Hmmm e é tão bonito sentir isto.

E hoje foi o meu 1º dia como educadora. O 1º dia da minha vida como educadora. Com uma sala para mim, onde sou a titular. Bom, a a educadora dos outros dias esteve presente na sala mas não interferiu e fui eu que geri (embora tirasse sempre algumas dúvidas de vez em quando). Para a semana ela não vai estar lá. Vai ser um pouco mais excitante. E cansativo também. Nossa, os meninos são uns queridos mas fazem um baruuuuulho. Tenho de arranjar uma estratégia qualquer para acalmar a coisa.

Hoje fui buscar a pequena à escola. Como de costume. Disse-me pelo caminho que a pessoa que se ocupa das crianças depois das aulas deu a todos um castigo: Escrever 25 vezes algo como "não devo gritar na sala"
Chegamos a casa e nunca mais me lembrei desse trabalho porque não estava escrito no caderno dos deveres. A mãe dela chegou e eu lembrei-me disso. Em vez de estar calada, abro a boquinha e disse-me que nos tínhamos esquecido de fazer esse trabalho. A mãe não ficou nada contente. Que era tarde para ela fazer isso, Que ia demorar tempo. Que ela tinha de se deitar à mesma hora de sempre. Blablabla.
Fiquei pior que estragada. Foi culpa minha sim. Mas em minha defesa digo que aquela auxiliar não tem o direito de marcar trabalhos de casa. E tenho a certeza que amanhã nem vai verificar. E, mesmo que verifique, não acontece nada a ninguém por não ter feito. Ainda por cima, por alguém ter gritado, levou tudo com o mesmo castigo. Tou para ver amanhã se a pequena me diz que ela perguntou por isso.

Bom, para terminar o post com algo bonito, ontem presenteei o meu pequeno com um postal (que ele não ligou nenhuma) e um biscoitinho em forma de coração que dizia "Príncipe". Vi isso na feira de Natal e achei super fofinho. Ele adorou. Mas disse que não ia comer porque é intragável. Eu não conheço o sabor mas ele diz que sim. "O coração é para comer?" pergunta-me ele. E responde logo a seguir "Nãaaao"