09 abril, 2014

CASCADE DE COUZ

O A. foi ontem ao seu país e volta sábado.
Ora, tive, por isso, de arranjar programa para hoje. Depois de fazer umas pesquisas: Cascata de Couz.
Feitas as contas, são 6 km até chegar lá. Por isso, hoje foram 12 km a andar de bicicleta misturado com caminhar.

Tive de ligar o GPS pouco depois de ter saído de casa, mas lá fui dando com o caminho.
Passei por pontes romanas, rios e árvores a quererem cair no rio, paisagens suíças, e achava eu que aquilo era espetacular.


Meti-me pelo meio da floresta que, segundo o GPS, não havia caminho. Mas eu não lhe liguei e entrei. E não é que ele tinha razão? Andei por cima de pedras, pedregulhos, árvores caídas, árvores mortas, paus secos de tão velhos, musgo... Caí e tudo. Até que certa altura tive de me render porque, ou subia uma inclinação de 90º ou metia-me na estrada. Não tive hipótese. Mesmo assim, não foi estrada-estrada. Foi um caminho em terra ao lado da linha de comboio.


Entro novamente na floresta e vejo água. Alto, que estou quase a chegar. Lá fui eu toda contente tirar fotos ao pé do riacho. Era um barulho tão forte da água que eu percebi logo que a cascata não devia estar muito longe.

"É só seguir o riacho por aqui acima e daqui a nada estou lá." Dou 3 ou 4 passos e ei-la à minha frente.
"Oh my God" ou como dizem os brasileiros "PQP".


Algo extremamente espetacular. Estava a meia dúzia de metros da cascata e já se sentia a água a bater na cara como se estivesse a chover. Confesso que tive um pouco de medo quando a vi.


  O riacho do meu lado direito. A cascata por cima da minha cabeça

La Croix du Nivolet visto de outra perspetiva mas igualmente bonita

E foi assim o meu dia de hoje. Devo dizer que tive de parar várias vezes para descansar por falta de fôlego. Sim, tinha água e comida comigo. 
Pensei  que se me acontecesse alguma coisa, já era. Estava sozinha e não tinha dito a ninguém onde ia. 
Agora é uma banho e uns prolongamentos senão amanhã continuo partida.