ADEUS PROFESSOR DE INGLÊS

Foi o fim!




E eu pergunto: É justo?

ANSIOSAAAA

Não sei se deveria porque as coisas nunca me calham bem. Mas ando a tentar esquivar-me para o Algarve. Oops, porque será? E vamos ver no que dá.

Além disso acho que vou ter uma entrevista (ao fim de mais de um ano) mas aqui na terrinha e a fazer algo que eu não gosto muito nem tem nada a ver com a minha personalidade. Mas nesta altura do campeonato tenho de me adaptar a tudo.

A ver como vai ser a minha vida para o próximo ano letivo.

Luck for me!

TOMAAAA!

Não, não tenho razão de queixa mas gosto da frase!

VENEZIA

Uma viagem interessante que já me deixa saudades!

Para além de ser uma cidade com mar à volta, é também uma cidade com uma mar de gente! É que não se podia passar.

Deixo um resumo resumido da viagem:

- O vaporetto é um engana-turistas.

No dia em que chegámos já era noite e não sabíamos onde tirar o bilhete. Perguntámos e disseram-nos que era dentro do vaporetto mas depois ninguém veio para nos cobrar pela viagem.

No dia seguinte de manhã tiramos o bilhete (aquilo é tipo metro de Lisboa, onde se tem de passar o cartão e a portinha abre) e ninguém nos veio pedir por ele.
Estranho é que só havia máquinas nas paragens mais populares (que não são muitas), no resto não havia o que significa que na volta para casa nunca comprávamos.
No entanto, no segundo dia decidimos que não iríamos comprar bilhete e passávamos atrás das pessoas tontas que o compravam. A partir daí fizemos sempre isso. No final da viagem fizemos as contas e poupámos 49€ em bilhetes que só servem para enganar os turistas cheios de dinheiro. Tomaaa!

- Quem se sentar num restaurante para comer paga automaticamente, em média, 2€. Mais vale pedir ao balcão e levar para comer (estou a falar a sério). É que contas feitas ainda se gasta um dinheirinho com isso.

- Não posso crer que vi à minha frente uma gaivota a "atirar-se" para cima de uma pomba e comê-la. Fiquei chocada. Ainda vi um senhor a tentar impedir mas não conseguiu. Pobre pombinha!

- No último dia fomos para Milão apanhar o avião. Chovia e comprámos um guarda-chuva a um marroquino. Fomos jantar por lá e, como é natural, deixamos o guarda-chuva à porta. Na saída, um dos empregados da pizaria (ou gerente, com jeitinho) veio pedir-nos dinheiro porque tínhamos ocupado uma parte do seu precioso restaurante com o guarda-chuva. O Matthew ainda ficou indeciso e a pensar em dar alguma coisa (contra a vontade, claro) mas eu disse-lhe para não dar. Que lata! É que é mesmo a tentar ganhar o mais dinheiro possível com os turistas.


Ficam aqui algumas imagens

Nota: Ainda estou com a sensação de que estou lá!

WE ARE YOUNG

O bonito da canção é mesmo o refrão!

PARABÉNS DANI

O dia foi muito igual aos outros porque fiz o mesmo: trabalhinho a partir de casa.
Mas começou bem. Quando de manhã me levanto vou ao banhinho; e quando estava mesmo a sair dele ligam-me de um número que não conheço.

Atendo. Não conhecia a voz mas percebi logo a ideia dos parabéns. A senhora começou a cantar a primeira parte dos parabéns e disse que estava em direto para a rádio.
"Oh Meus Deus, a sério?!" Era mesmo a sério. Disse-me que foi o tio Antero que tinha feito a surpresa.

Dei uma gargalhada de felicidade que só gostava de a ter ouvido no rádio.
Pena a rádio não ser como a TV, onde se pode, mais tarde, ir à net ver o que não se viu.

Gostei da surpresa!

LIVRO DE RECLAMAÇÕES

Sou extremamente boa pessoa (como já aqui o disse) mas, por favor, não mexam comigo.

Pela 1ª vez na minha vida pedi o livro de reclamações.... E que nervos que eu tinha.

Foi assim mais um dos episódios tristes da minha vida:

Logo de manhã vou eu a caminho de Braga de autocarro para ir ao (meu querido) centro de emprego, pois só lá é que me resolviam o que eu queria.

Entro no autocarro e pago 0.85€ a mais do que aquilo que costumo pagar. Questionei o bus driver mas ele disse-me que era o preço que marcava. "Foi um aumento bem grande, mas pronto", pensei.

Estava cheia de sono e ainda dormi um pouco pelo caminho.

Quando acordo estava não sei onde. Quer dizer, olhei bem e percebi onde estava mas... é suposto virmos por aqui?

Toda a gente saiu e eu pensei: "Uau, ninguém quer ir para Braga"

O motorista dá a volta e desliga o autocarro.

"Desculpe, não vai para Braga?"

Pelos vistos, não tinha dado conta que eu ainda estava dentro do autocarro.

"Não menina, o autocarro para aqui, blablabla, blablabla, agora tem de apanhar um para Braga"

"Desculpe?? Onde?"

Fui com ele ao escritório da empresa que era do outro lado da rua e perguntou à senhora onde podia apanhar o bus:

"Tem de ir apanhar o autocarro que é em frente à CGD. Mas agora só tem às 11:30"

1h 30m depois, portanto.

Fiquei fuuula!

Um senhor que estava ao lado lá me explicou onde era a tal CGD. Obrigada senhor, que foi mais simpático.

Fui-me embora mas sem antes resmungar com o motorista que parecia deficiente (nunca uso esta palavra mas acho que desta vez é perfeita para a situação). Que parvinho!

Estava cheiinha de nervos, jasus. Não sabia o que fazer no meio daquilo que é considerado vila mas que para mim é nada. "Não vou ficar aqui 1h30m numa terrinha que me enerva."
Perguntei a alguém onde podia apanhar o autocarro de regresso e dirigi-me lá. Não aguentei mais e chorei. Chorei, chorei, chorei. Chorei pelas ruas como uma desalmada. Se calhar sou mimalha, mas sou assim. 

Não sabia a que horas havia autocarro e não estava com muita paciência para esperar. Então telefonei à mamã. Coitadinha, lá me foi buscar à terra desconhecida. Fartei-me de chorar a manhã toda. E saber que ia "aturar" 6 criaturas de tarde.

De volta à minha cidade, vou à central de autocarros de peito cheio.
Raiva atrás de raiva, palavra atrás de palavra, reclamação atrás de reclamação. Devolveram-me a totalidade do preço do bilhete e desculparam-se, dizendo que o motorista era novo no trabalho. 

"Não quero saber. Livro de reclamações."

Enquanto eu escrevia o tal parvinho ficava ao corrente da situação porque a mulher que me atendeu telefonou-lhe.

Muito mais para contar mas não iria sair daqui tão cedo...!